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> Brazil - Telefônica terá de optar entre Vivo e TIM
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A negociação entre Telefônica e Telecom Italia, anunciada no fim de semana, põe em xeque o futuro da maior operadora móvel do país, a Vivo. Hoje, o controle da empresa, que detém 28,42% do mercado brasileiro de celulares, é divido entre a Telefônica e a Portugal Telecom. O ponto de discussão é que, com a compra da companhia italiana, a Telefônica passa a deter também o controle da TIM, segunda maior, com 25,77% do setor. O que configuraria uma elevada concentração do mercado de celulares.
Junta-se a isso o fato de a legislação brasileira proibir que um mesmo grupo esteja no comando de duas teles concorrentes. “A grande implicação desse negócio no Brasil é o futuro da Vivo”, afirma um ex-executivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que prefere não se identificar. Entre as especulações do que pode ocorrer com a maior operadora de telefonia fixa do país é a Telefônica vender sua participação para a Portugal Telecom, que hoje detém 50% das ações da empresa, e ficar apenas com a TIM. “Essa é a saída mais natural para o embate”, afirmou o executivo.
Segundo ele, nesse caso, a companhia portuguesa teria um ambiente amplamente favorável à negociação, já que hoje não teria grandes grupos interessados em dividir o controle da operadora. A empresa com maior potencial seria a européia Vodafone, que há anos ensaia uma entrada no mercado brasileiro. De qualquer forma, afirmam analistas, ela não ia querer entrar em parceria numa empresa de celular.
Outra possibilidade seria a Telefônica comprar a participação da Portugal Telecom na Vivo, ficar com a infra-estrutura e clientes da empresa, devolver a licença à Anatel e transformar tudo em TIM. Foi o que ocorreu com a Claro e BCP em 2003, destacou o ex-diretor.
Nesse caso, no entanto, o mercado brasileiro de telefonia celular ficaria reduzido a duas operadoras de alcance nacional: a Telefônica e a Claro, que pertence à empresa mexicana Telmex, do empresário Carlos Slim. A Claro é a terceira maior empresa em número de clientes no Brasil, com 24,09% do mercado.
http://www.maracaju.news.com.br/geral/view.htm?id=74258&ca_id=15
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Vivo e TIM terão gestões independentes
SÃO PAULO - O compromisso formal de manter gestões independentes de Vivo e TIM Brasil deve prevalecer.
Mas o relacionamento entre as duas maiores operadoras de celular do país vai se estreitar, avaliou uma fonte a par das negociações.
A expectativa é de que a Vivo venha a conseguir, por exemplo, um acordo nos Estados nordestinos em que tenta preencher a lacuna do serviço digital com o lançamento do GSM. "Na questão do roaming da Vivo no Nordeste, é natural negociar uma situação que seja mais adequada", disse a fonte, que pediu para não ser identificada.
Em Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, a TIM Brasil poderia instalar infra-estrutura da Vivo na frequência de 850 Megahertz para atender milhões de usuários de celular CDMA que ainda têm aparelhos incompatíveis com o GSM. A Vivo fechou acordo similar com a CTBC Telecom em parte de Minas Gerais há cerca de dois anos.
O mercado brasileiro de telecomunicações iniciou a semana na expectativa de quais serão os efeitos locais do acordo de compra da Olímpia, controladora da Telecom Italia, fechado no sábado, e que dá à espanhola Telefónica dois dos 19 assentos do Conselho de Administração da principal operadora de telecomunicações italiana.
"Colocou-se no acordo uma disposição clara no caso do Brasil: a Telefónica sai da discussão do Conselho da Telecom Italia quando este for o tema", afirmou a fonte à Reuters nesta segunda-feira.
No Brasil, o grupo italiano detém o controle da TIM Brasil e possui participação na Brasil Telecom, mas está afastado da gestão.
ESCALA É A PALAVRA-CHAVE
O Brasil não é o único ativo estratégico para a Telefónica no acordo com os italianos, mas está entre os principais. Os investidores espanhóis temiam que o bilionário mexicano Carlos Slim assumisse a Telecom Italia e, com isso, promovesse a fusão entre a Claro, unidade brasileira de celular do grupo, e a TIM Brasil.
Segundo a fonte, a Telefónica obteve no acordo o direito de vetar um sócio industrial --ou seja, outra operadora de telecomunicações-- que queira adquirir a Telecom Itália ou algum ativo controlado por ela. Essa medida ganha ainda mais peso no momento de forte consolidação do mercado em todo o mundo.
"Escala" é palavra-chave para as operadoras no estágio atual. A Telefónica mantém como prioridade, de acordo com a fonte credenciada, assumir o controle da Vivo. Com a maior operação de telefonia móvel do país, o grupo vê mais possibilidades de crescimento no mercado local, já que a telefonia fixa está estagnada há alguns anos.
As negociações com a Portugal Telecom, que compartilha o controle da Vivo com os espanhóis, vêm avançando, mas o grupo português --justamente diante do cenário internacional de consolidação-- quer manter no Brasil uma operação de porte.
Para tanto, estaria negociando aquisição de outro ativo brasileiro, possivelmente o controle do grupo Oi, que tem investidores financeiros dispostos a sair do negócio.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/042007/30042007-6.shl
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TIM e Vivo em foco na Bolsa, após compra da Telecom Italia
Agência Estado A segunda-feira promete fortes movimentações nos papéis de TIM Participações e Vivo na Bolsa de Valores de São Paulo, após o anúncio, no final de semana, da compra da Telecom Italia pela espanhola Telefónica juntamente com um consórcio italiano - uma transação avaliada em 4,1 bilhões (US$ 5,6 bilhões).
A notícia representa um passo importante na consolidação do setor, o que pode trazer reflexos relevantes para as companhias celulares brasileiras. Além do impacto direto na TIM, as ações da Vivo também devem reagir, pois a Telefónica detém 50% da empresa, dividindo o controle com a Portugal Telecom.
Segundo os avisos ao mercado, a Pirelli & C. SpA e a família Benetton concordaram em vender 100% da Olimpia, holding que controla a Telecom Italia. O negócio conferiu ao consórcio comprador uma participação de 23,6% na maior companhia de telecomunicações da Itália.
Em comunicado, a Pirelli informou que o valor definitivo da transação será determinado pela diferença entre os 2.407.345.359 papéis da Telecom Italia detidos pela Olimpia - avaliados a 2,82 a unidade ( 6,8 bilhões no total) - e a dívida líquida desta última calculada na data do acordo, incluindo o montante de 337 milhões em dividendos recebidos da empresa italiana.
Os parceiros da Telefónica no negócio, cuja conclusão está prevista para o final de outubro deste ano, são os bancos italianos Intesa Sanpaolo e Mediobanca, a seguradora Generali e uma holding da família Benetton, chamada Sintonia. O controle da Olimpia ficará a cargo de uma nova companhia, denominada Telco, cujo presidente será nomeado pelos italianos. A empresa espanhola deterá 42,3% desta sociedade e terá direito a dois assentos no conselho de administração da Telecom Itália.
Pelos termos do acordo, ainda sujeito a aprovação dos órgãos reguladores competentes, os sócios italianos ficarão com 57,7% da Telco, sendo 28,1% com a Generali, 10,6% com o Intesa Sanpaolo e Mediobanca, cada um, e a Sintonia com a fatia restante de 8,4%.
A Telefónica acrescentou que vai investir 2,3 bilhões de euros (US$ 3,14 bilhões) na nova companhia e que esta irá promover um aumento de capital de 900 milhões de euros (US$ 1,23 bilhão). Analistas projetam que a transação entre a companhia espanhola e a Telecom Italia irá gerar sinergias da ordem de 2 bilhões, especialmente no Brasil. Em seu primeiro comentário sobre o assunto, logo após o anúncio oficial, o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, disse que se manteria neutro quanto ao futuro da operadora de telecomunicações do país, mas elogiou o compromisso renovado feito pelas instituições financeiras italianas.
O desfecho do negócio foi considerado uma vitória do governo italiano, que pretendia manter sob domínio local o comando da maior empresa de telecomunicações do país. A iniciativa barrou as pretensões do bilionário mexicano Carlos Slim, que por meio das operadoras de telecomunicações América Móvil e Telmex tentava comprar a fatia da Pirelli na Olimpia. A norte-americana AT&T chegou a entrar na disputa ao lado de Slim, mas depois desistiu da oferta.
A venda também representa a saída final da Pirelli do comando da Telecom Italia, depois do investimento caro que a primeira fez na segunda em 2001. As ações da empresa de telecomunicações perderam quase a metade de seu valor nos últimos seis anos.
Cresce agora a expectativa quanto ao realinhamento estratégico da Vivo. Na última quarta-feira (25), a Telefónica confirmou à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) de Madri que vem mantendo negociações com a Portugal Telecom a respeito do futuro acionário da Brasilcel, controladora da operadora brasileira de telefonia celular. Até então, porém, nenhum acordo havia sido fechado. Com informações da agência Dow Jones.
http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/m0127918.html[ This Message was edited by: Claro on 2007-05-01 03:43 ]
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Posted: 2007-05-01 04:40:17
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